Nova NR1 – Enxurrada de Processos Trabalhistas à Vista
O Problema Estratégico: Mais que uma Norma, Um Risco Bilionário
A entrada em vigor da nova NR1, prevista para maio de 2026, representa um divisor de águas. O que antes era tratado como um “tema de RH” agora passa a ser uma obrigação legal e estratégica: identificar e gerenciar riscos psicossociais como burnout, assédio e sobrecarga mental.
O impacto já está sendo sentido. De acordo com dados divulgados pela Folha de S.Paulo, os processos trabalhistas por burnout cresceram 14,5% em 2025, gerando um passivo estimado em R$ 3,75 bilhões. A média por ação é de R$ 369 mil — valores que podem escalar rapidamente em grandes corporações.
Para C-Levels, o recado é simples: liderança média despreparada deixou de ser um problema comportamental e virou risco jurídico e financeiro de alto impacto.
O Peso Invisível da Liderança Despreparada
Segundo pesquisa da EXAME, apenas 1 em cada 10 líderes está preparado para exercer o cargo. Isso significa que a imensa maioria das empresas convive com gestores que:
- Geram turnover elevado, aumentando custos de contratação e treinamento.
- Criam clima organizacional tóxico, base para ações de assédio moral.
- Reduzem drasticamente a produtividade da equipe, impactando ROI de projetos estratégicos.
- Alimentam um passivo trabalhista invisível que pode explodir com a nova NR1.
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ROI, Clima Organizacional e Passivo Jurídico
O custo de não agir vai além dos processos. Um líder despreparado pode:
- Reduzir em até 20% a produtividade da equipe.
- Aumentar em até 50% o turnover, segundo estudos de clima organizacional.
- Elevar os índices de absenteísmo, afastamentos e pedidos de demissão voluntária.
Com a nova NR1, cada ponto de falha na liderança pode ser traduzido em autuação, litígio ou perda de talentos estratégicos.
E o Lado Humano que Não Pode Ser Ignorado
Embora o impacto financeiro seja alarmante, é importante lembrar que por trás de cada processo existe uma história real: profissionais esgotados, em sofrimento emocional e, muitas vezes, em situação de colapso.
O burnout já é classificado pela OMS como doença ocupacional, e sua incidência cresce em ritmo acelerado. Não cuidar da saúde mental no trabalho significa não apenas abrir espaço para passivos trabalhistas, mas também comprometer a dignidade, energia e bem-estar das pessoas que constroem o resultado da organização.
Empresas que integram programas de prevenção, suporte psicológico e liderança humanizada não apenas reduzem riscos — mas também aumentam engajamento, retenção de talentos e capacidade de inovação.
Um Risco Estratégico que Exige Ação Agora
A nova NR1 não é apenas mais uma norma de compliance. Ela é o sinal vermelho para CEOs, CFOs e CHROs: ou a liderança média é preparada e o ambiente de trabalho estruturado, ou a conta virá em processos, perda de talentos e queda de resultados.
A pergunta é direta:
👉 Seus líderes estão entre os 10% que impulsionam resultados ou entre os 90% que aumentam o passivo da empresa?
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Ricardo Piovan trabalha há 20 anos desenvolvendo líderes em empresas como Scania, Bradesco, HCor, Ambev, Chilli Beans, Banco do Brasil, Heineken, Mercedes-Benz, entre outras, e pode ajudar você a desenvolver a suas habilidades na liderança.
